HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios. In HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios. Traduzido por Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p.87 à 125.
No terceiro capitulo de sua obra, Hobsbawm nos explica o porque de o período compreendido entre 1875 à 1914 é considerado a era dos impérios. Dentre os vários fatores abordados pelo autor, vale a pena destacar que nesse período o mundo testemunhou o maior numero de nações que seus dirigentes se auto-proclamavam imperadores.
Também é importante lembrar que a ordenação do mundo entre “adiantados e atrasados” torna-se nitidamente mais claro, apesar do processo de colonização ultramarina e porque não ultra-européia ser anterior ao século XIX. A esse respeito o autor nos revelará que a expressão imperialismo só aparecera na ultima década do século XIX.
O que de mais importante a obra nos traz é como essa ideologia expansionista irá dividir o mundo em zonas de controlo e zonas de influencia e que estas representaram toda a Oceania, toda a África e grande parte da Ásia. Podemos acrescentar a nossa linha de raciocínio que esta dominação é perpetuada por uma dúzia de países, entre eles destacam-se Grã Bretanha, França e Rússia, impérios que tem uma vasta zona de domínio. Outros países como Bélgica, Portugal e Holanda exercem certo domínio e participam dos processos de partilha, juntamente com o caso do imperialismo japonês na Ásia e Oceania. Além disso, não podemos nos esquecer do Continente Americano, que apesar de estar em sua grande maioria livre do colonialismo propriamente dito, sofre o intervencionismo da doutrina Moore, criada nos Estados Unidos da América e que prega o fim da intervenção européia na face ocidental do mundo, e que qualquer interferência na política na America só poderia sofrer a influencia do próprio EUA. Outra aspecto em que é preciso refletir é como as principais ideologias do período lidam com o fenômeno do imperialismo, para marxistas este é uma fase do capitalismo, para capitalistas este fato não tem relações diretas com o fenômeno.
Concluímos que o fenômeno imperialista é de importância capital para compreensão dos fatores que ao se acumularem explodem em 1914 e findaram o longo século XIX para fundar o breve e confuso século XX.
No terceiro capitulo de sua obra, Hobsbawm nos explica o porque de o período compreendido entre 1875 à 1914 é considerado a era dos impérios. Dentre os vários fatores abordados pelo autor, vale a pena destacar que nesse período o mundo testemunhou o maior numero de nações que seus dirigentes se auto-proclamavam imperadores.
Também é importante lembrar que a ordenação do mundo entre “adiantados e atrasados” torna-se nitidamente mais claro, apesar do processo de colonização ultramarina e porque não ultra-européia ser anterior ao século XIX. A esse respeito o autor nos revelará que a expressão imperialismo só aparecera na ultima década do século XIX.
O que de mais importante a obra nos traz é como essa ideologia expansionista irá dividir o mundo em zonas de controlo e zonas de influencia e que estas representaram toda a Oceania, toda a África e grande parte da Ásia. Podemos acrescentar a nossa linha de raciocínio que esta dominação é perpetuada por uma dúzia de países, entre eles destacam-se Grã Bretanha, França e Rússia, impérios que tem uma vasta zona de domínio. Outros países como Bélgica, Portugal e Holanda exercem certo domínio e participam dos processos de partilha, juntamente com o caso do imperialismo japonês na Ásia e Oceania. Além disso, não podemos nos esquecer do Continente Americano, que apesar de estar em sua grande maioria livre do colonialismo propriamente dito, sofre o intervencionismo da doutrina Moore, criada nos Estados Unidos da América e que prega o fim da intervenção européia na face ocidental do mundo, e que qualquer interferência na política na America só poderia sofrer a influencia do próprio EUA. Outra aspecto em que é preciso refletir é como as principais ideologias do período lidam com o fenômeno do imperialismo, para marxistas este é uma fase do capitalismo, para capitalistas este fato não tem relações diretas com o fenômeno.
Concluímos que o fenômeno imperialista é de importância capital para compreensão dos fatores que ao se acumularem explodem em 1914 e findaram o longo século XIX para fundar o breve e confuso século XX.
1 comment:
Radamés, nosso querido irmão.
Que bom sabermos que está novamente mostrando seu belo talento, a arte de escrever e, bem. Que Allah continue lhe iluminando cada vez mais,para "brilhar" dentro de nosso Islam.
Salma Umm Yahia
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