Sunday, August 13, 2006

Mais um filho pródigo

Mantenha sobre suas vidas o que digo.
Eduquem para tornarem-se amigos.
Racionalismo na pratica não cessa conflitos
Divino, proclamação do sistema de ensino.
Amor na terra não é alocado

Dádiva, agradecimento ao serviço prestado.
Estrutura não sedimentada paga-se caro.

Social significa mais nesse país do que o normal.
Internacionalização, banalização, homogenia e estrutural.
Sistema, não embasado em cultura, alicerce que não agüenta a estrutura, gera.
Temor, especulação sobre a suposta falta de ternura.
Enunciam, anunciam, delegam loucura.
Maternal, fraternal, o que houve afinal?
Aflição transpôs a barreira entre bem e mal.

Poderio que gera diariamente “mal estar social”
Onipotente, aqui adora-se especular sobre potencia, e se haverá um.
Estratagema para conter a violência
Síndrome nefasta denuncia vossa falta de consciência!
Imperfeição é o problema da veemência.
Alusão, apenas uma forma de pedir clemência.

É preciso dar algo de imediato

Ovacionando algo superior ao supérfluo ser
Querer, querer e não poder ter.
União, nações unidas vão saber, que.
Emendas e intervenções acabaram com você

Nação dilacerada pelo ódio.
Ondas de violência, ser simplório.
Síntese de destruição que o ópio. Causou

Urgência a informação vazou.
Negligencia como o chefe de estado deturpou?
Essência na verdade essa guerra não pontuou.

1º verso:
No ibope, ninguém mais agüenta.
Intervenção militar, baixa renda.
Jogo de empurra-empurra, batata quente assando no ministério da fazenda.
Política equivocada por vezes contraditória.
Obrigam-me a votar e expõem no jornal como se fosse um gloria
Ai eu entro em cena e faço a pergunta: Que vitória?
O povo brasileiro conquistou?
Em 500 anos o quanto se distanciou?
Da normalidade, da insanidade.
Como aprisionaram meu povo a informalidade?
Nem se comenta mais o que causou essa falta de identidade.
Faço protesto por conveniência.
E quem é que não sabe que não se faz nada na presidência?
E que o presidente é uma figura decadente
Patética, poética e impotente.
Na verdade serve como um boneco marionete. Nessa droga de estado fantoche.
Que nunca traçou um paralelo entre o fruto proibido e a maçã da Macintosh.
Eu não recorro à violência, porque ela é muito agnóstica.
Intermitente fazendo um download de uma nação inóspita
Ainda não se deu conta que a situação se tornou caótica.
Observador ocular da história se emociona
Expansão, expansão, não se tem para onde correr então.
Gritasse, evasão, evasão. Êxodo
Os israelitas sabem do que eu falo
Sabem das diferenças entre o ser análogo
Que dispara a sua suposta Irá
O ETA também depôs as armas
Mas mesmo assim ainda há genocídio em massa
Na falsa sensação de se estar liberto
A tecnologia aproxima distanciando, chegue mais perto.
De Deus, as portas do perdão não deixam passar os ladrões de terno.
E essa sensação de divindade nada mais é do que reflexo de um amor paterno.
Nós somos ligados por um laço fraterno.
Do Hezbollah ao Mossad
Do monte Olimpo a terra media passando por Asgard
Sou pobre, mas não sou ignorante.
É essa mania de migração, é essa mania de ser retirante.
De despertar o espírito andarilho, de viver como um guerreiro errante.
A luz da sabedoria ilustrada de túnica e turbante.
A minha gente aqui é vista como um tanto repugnante
E as crianças mendigando amor. Isto é indignancia.
Quem disse que só velhice é sinal de sabedoria? E a infância?
E qual é a sua intenção em relação as questões por mim apresentada?
E o que as eleições representam pra mim? Nada!
Não tem o que se dar para alimentar a esperança do homem do campo
Os governantes querem que nós sobrevivamos de escambo!
Eu ando. Na rua esbarrando
Em figuras que fazem parte do meu cotidiano.
Ano eleitoral, mais um ano
Mais um anjo maligno, mais uma população entrando pelo cano.
Mais um político mandando o povo ir se ferrar, e falando, falando, falando.
Por isso quero expressar meu apoio ao senhor Enéas.
E dizer que nada tenho a ver com as disputas de terras
Desses latifúndios atrasados que mais se parecem com burgos.
E assim os Etruscos.
Construíram um império falido
Que hoje se refletem em estados divididos
Desse constrangimento tão já conhecido
Pela nossa aurea atômica
Cápsula ultra – sônica
Onde estará a tal da sabedoria
E os pequeninos ao brincar constroem esperanças, quem diria?
Que dia – após – dia
Eu me sinto cada vez mais convicto de minha missão.
Essa tal de estereotipação.
É muito vazia, um conceito errôneo, pois a própria política é vaga
Depois de gafanhotos, ditaduras e urânio, qual será a próxima praga?
Como essa nossa economia de mercado se defenderá?
Quando não mais na constituição constar
Que a liberdade individual não mais prevalecerá
E o que será essa tal de parcela de culpa?
Somada ao pi radiano
Eu ando radiante, irradiando
Esse nosso jeitinho de lidar com afeto
Afago, quem alocará uma parcela aos sem-teto?
Esses teóricos da matemática financeira
Que não dão valor às estatísticas do holocausto, acham isso besteira.
Na verdade, o mundo tem muito da matemática.
A razão, a porcentagem, o lucro, a tática.
A teoria conflitasse com a pratica.
Principalmente quando o racismo é externo – cromática.
Pois meu mundo ainda persiste
A suas bombas sujas ele resiste
Lute, perdure, conquiste.
Quem disse que a beleza não é triste?
E que destino não existe?
Ele está a esperar, junto de Deus nestas esquinas provincianas.
Desses movimentos circulares sobre as mesmas superfícies planas.
Poderes, tramas.
Luxo de outrora, que não tem espaço no meu mundo filosófico.Essa é à volta, a volta de mais um filho pródigo*

*Está é uma letra de musica, do meu projeto de poesias ritmadas, só a titulo de curiosidade quero expressar que está canção tem duas mensagens subliminares no começo nas primeiras estrofes que precedem o primeiro verso, se vocês olharem bem verão que na vertical a primeira letra de cada frase compõem as seguintes frases na vertical “merda de sistema” e” poesia é o que nos une”.

No comments: